25/09/2014

Material elaborado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano facilita a compreensão do Zoneamento de São Paulo

Com 4 capítulos, o Caderno 1 traz um roteiro básico para entender a lei vigente, os parâmetros de ocupação, a forma como a legislação incide na cidade e alguns destaques complementares.



Revisar o marco regulatório do desenvolvimento urbano de forma participativa é uma das metas que a Prefeitura de São Paulo estabeleceu para o programa 2013-2016. O primeiro passo foi dado com o processo participativo do Plano Diretor Estratégico, que contou com 114 audiências públicas, mais de 25 mil participantes e 10 mil contribuições.

Na revisão do Zoneamento, a ampla participação popular também está garantida com as 32 oficinas que serão realizadas nas subprefeituras, além de audiências públicas, da instituição de grupos de trabalho no Conselho Municipal de Política Urbana (CMPU), do Atelier Ensaios Urbanos e da disponibilização da minuta para consulta pública.

Para que todas essas formas de participação contribuam para a revisão da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU) disponibilizou desde o lançamento do processo participativo, em 16 de agosto de 2014, um caderno com a descrição dos conceitos, parâmetros e regras do zoneamento vigente. O material é importante porque simplifica a compreensão da legislação, dando subsídio para que o cidadão se aproprie do tema.

Dividido em 4 capítulos, o Caderno conta com textos, mapas, fotos e ilustrações. Tudo para facilitar o entendimento de quem quer participar das decisões dos rumos da cidade.

Roteiro básico para entender a Lei de Zoneamento vigente (Lei 13.885/04)
Para que o leitor possa compreender como funciona a Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, o primeiro capítulo do Caderno 1 detalha a estrutura da legislação atual e traz um roteiro para que o leitor possa, por exemplo, saber como consultar qual a zona e quais são as atividades permitidas em um determinado local da cidade. Neste capítulo, o leitor entende o que significa controlar o “uso” e a “ocupação” de cada porção da cidade.

Entenda os parâmetros de ocupação
Os parâmetros de ocupação do solo são aqueles que, aplicados em conjunto, definem o que pode efetivamente ser construído em determinado lote. Sendo assim, o segundo capítulo é dedicado à explicação de cada um deles, que são: coeficiente de aproveitamento, taxa de ocupação, permeabilidade, lote mínimo e área mínima, gabarito de altura máxima e recuos.

Entenda como a lei de zoneamento incide na cidade
Este item mostra como os parâmetros de ocupação do solo influenciam no “uso” e na “forma” da cidade. Para isso, de acordo com as zonas e macrozonas do município, fica definido como deve ser o uso daquele espaço (residencial ou não residencial) e a forma de ocupação (características de dimensionamento e ocupação dos lotes).

Alguns destaques complementares da lei 13.885/04
Neste item são apresentados e explicados alguns dispositivos que estão presentes na lei e complementam as regras expostas anteriormente. Como exemplo, temos os artigos referentes às ruas sem saída e às exigências de recuos conforme altura da edificação.

Para ver o Caderno completo ou dividido por capítulos, clique aqui




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Comentários

  1. as brechas pra burlar a lei comença na negociação com empressa imobiliárias na maioria de propriedade dos políticos que de elas financião sua campanhas e as propinas a os fiscais da máfia do APROVE, a falta de agentes fiscais hoje jamais conseguirão colocar em funcionamento uma FISCALIZAÇÃO COM A TRANSPARENCIA E REAL FUNÇÃO DESTA LEI DE ZONEAMENTO BURLADA PELO COMERCIO CLANDESTINO, OU NEGOCIADO CON OS FISCAES DAS SUB PREFEITURAS QUE FACEM VISTA GROSSAS AO CLADESTINO, PARALELO,, CADA ZONA DEVERIA TER DEMARCADO SEU PERIMETROS COM UMA COR DEFINIDA NA BASE DE TODO POSTE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA,, ISSTO PREVENIRIA, ECONOMIZARIA E INFORMARIA A TODA A SOCIEDADE DONDE E QUE PODE FUNCIONAR EM CADA BAIRRO, VILA OU REGIÃO

  2. VEJA A LAPA, DESTRUIDA PELA EXPLOSSÃO IMOBILIARIA DESORDENADA AMONTOADA ,DESTRUIENDO NOSSA VILA ROMANA,IPOJUCA, COM RUAS ESTREITAS E PROJETADAS PARA SOPORTAR UM TRANSITO DE VILA RESIDENCIAL COM UMA VELOCIDADE MEDIA DE30 KILOMETROS POR HORA,, E OS PSEUDOS URBANISTA QUE NÃO SOBEM NOBUKE BEM A DESTRUIR O QUE ELES NUMCA AJUDARÃO A CONSTRUIR,, NA VILA ROMANA MERECE SER PRESERVADA COMO ZONA RESIDENCIAL NO MIOLHO DA RUA AURELIA, RUA TITO, RUA CERRO CORA,RUA TONELEROS,, AS RUAS E INSTALAÇÕES DE SANEAMENTO BASICO NÃO SUPORTÃO A PRESSÃO DA TUVULAÇÕES DE FERRO FUNDIDO COM MAIS DE 60 ANOS DE USOS, AS RUAS PAUMARI USADA HOJE COMO VIA OPCIONAL PARA AS CENTENAS DE NOVOS PREDIOS AMONTOADOS NAS ESTREITAS RUAS DA LAPA AS RUAS DA VILA IPOJUCA E ROMANA USADAS HOJE POR MUITOS NOVOS MORADORES DE PREDIOS PARA SUBIR AO ALTO DA LAPA NÃO SOPORTA CARRO ESTACIONADOS DOS DOIS LADOS

  3. Sylvia S. Leite em disse:

    Distritos que passaram por várias obras de estruturação deveriam receber, automaticamente através da nova LPUOS, áreas de requalificação, como praças e áreas verdes
    Distrito do Campo Belo – Subprefeitura de Santo Amaro.