19/09/2017

SMUL publica informe urbano sobre o desempenho do PIB Municipal de São Paulo entre 2002 e 2014

Novo estudo do DEINFO mostra que o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade em 2014, estimado em mais de R$ 600 bilhões, foi bem superior a todos os municípios do Brasil e maior do que qualquer unidade da federação, exceto dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro



A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento – SMUL, por meio do Departamento de Produção e Análise de Informação – DEINFO, publicou um informe urbano sobre o desempenho do Produto Interno Bruto – PIB Municipal de São Paulo entre 2002 e 2014.

O PIB, definido como o valor total da produção de bens e serviços finais em determinado período – geralmente um ano – é a forma clássica de mensuração da atividade econômica num país ou território.

A partir da base de dados dos PIBs municipais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, revisados de acordo com os procedimentos adotados nas Contas Nacionais e Regionais e referenciados em 2010, o estudo mostra que o PIB para o município de São Paulo foi estimado em R$ 628 bilhões em 2014, valor superior a todos os municípios brasileiros e acima de qualquer unidade da federação, com exceção dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. Como elucidação, o município de São Paulo contribui com 61% do PIB da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), 34% do PIB Estadual e 11% do PIB Nacional.

 

 

 

 

 

 

 

 

O PIB per capita, indicador mais sensível para medir o bem estar pessoal, já que considera o tamanho da população para a qual se deve destinar a produção de bens e serviços, apresenta o valor de aproximadamente R$ 53 mil para o município de São Paulo em 2014, número muito superior ao brasileiro (R$ 28,5 mil) e também maior do que o do Estado e da RMSP.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entre os anos de 2002 e 2014, os grandes setores econômicos, isto é, primário (Agropecuária), secundário (Indústria) e terciário (Serviços) sofreram algumas modificações em São Paulo. Em 2002, a Indústria representava 14% do Valor Adicionado do município – valor que efetivamente cada atividade ou setor econômico agrega no processo produtivo –, caindo para 13% em 2014. Já o setor de Serviços passou de 83% para 87%. A Agropecuária, por sua vez, manteve valores baixíssimos, que giram em torno de 0,01% atualmente.

Os dados mostram que, durante o período abordado, a posição do município pouco se altera em relação às unidades federativas, entretanto, quando comparado ao total do país, a sua participação vem decrescendo paulatinamente. Isso ocorre devido a vários fatores, dentre os quais se destacam: o grande dinamismo das regiões exportadoras de produtos básicos, beneficiadas pela alta de preços das commodities; as políticas públicas dos anos 2000 de fortalecimento do mercado interno e de combate à pobreza, que favoreceram principalmente as regiões Norte e Nordeste; e, mais recentemente, a crise do setor industrial que afeta o Estado de São Paulo e o município.

A queda da participação paulistana, entretanto, não foi constante em toda a série, sendo marcada por períodos distintos: de 2002 a 2004, declínio acentuado; entre 2005 e 2007, recuperação; 2008 e 2009, queda seguida de recuperação; 2010 a 2014, retorno da tendência declinante, embora de maneira suave.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Para ler o informe urbano na íntegra, clique aqui.




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