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Mobilidade urbana: revisão do Plano Diretor estabelece novas estratégias

Infográfico aponta contradições do modelo de mobilidade que historicamente priorizou o uso do automóvel

A mobilidade urbana é um dos principais desafios da cidade de São Paulo. Ampliar a rede de transporte coletivo reduzindo o tempo dos deslocamentos é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos paulistanos e exige uma nova lógica de funcionamento para a cidade em direção a uma melhor ocupação de seus espaços, equilibrando a distribuição entre moradia e emprego.

A opção pelo transporte público coletivo é ponto chave para as mudanças necessárias, assim como sua ampliação e qualificação para que se torne mais eficiente. Reorganizando os deslocamentos no território é possível alterar o padrão atual, aumentar a qualidade de vida da população e diminuir o impacto no meio ambiente. As novas faixas exclusivas de ônibus demonstram que esse novo padrão é possível: houve um aumento de 45,1% de velocidade nesses trechos, proporcionando um ganho de 38 minutos/dia para quem optou por esse tipo de transporte.

Outro importante passo para reverter o atual modelo de mobilidade foi dado com a revisão do Plano Diretor Estratégico, que propõe os Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, trazendo instrumentos que buscam otimizar o uso da terra e requalificar o espaço urbano em áreas com grande oferta de transporte público coletivo. Entre os parâmetros propostos para promover o uso de modos de locomoção coletivos e não motorizados e reduzir o uso de automóveis está uma regulamentação para a produção de vagas de garagem, considerando que 50% da área privativa nos novos lançamentos imobiliários destinadas para esse fim.

Acesse a proposta do projeto de Lei de revisão do Plano Diretor Estratégico (PL 688/13) para as vagas de garagem e veja no infográfico abaixo os dados levantados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano que mostram a relação entre a cidade e o uso do automóvel.

 

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