O PDE e o Arco Tamanduateí

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O processo de consolidação das estratégias do projeto Arco Tamanduateí ocorre consonante ao novo Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo (Lei 16.050/2014) que propõe a instituição de uma série de instrumentos de transformação urbana que permitirão o desenvolvimento desta área. Assim, a partir das premissas estabelecidas pela discussão pública do PDE, será possível a implantação de Projetos de Intervenção Urbana compatíveis aos instrumentos de política urbana que gerarão sua efetivação.

Desta forma, o processo da revisão do Plano Diretor foi condição estratégica no desenvolvimento do projeto Arco Tamanduateí, para que o seu encaminhamento acontecesse de forma integrada ao planejamento da cidade. Nesse sentido, o projeto alçou uma condição institucional e de fundamentação técnica e social capaz de garantir a sua efetivação ao longo do tempo.

Nos termos do Plano Diretor Estratégico de São Paulo, o Arco Tamanduateí encontra-se inserido em sua totalidade na Macroárea de Estruturação Metropolitana, mais precisamente no setor histórico do desenvolvimento industrial da cidade, da orla ferroviária e fluvial, além do posicionamento estratégico entre as principais rodovias que cortam todo o perímetro de São Paulo, o que o qualifica como um território de estruturação de suas redes de infraestrutura (como hídricas, ambientais, viárias e de mobilidade) mediante diferentes instrumentos e projetos urbanísticos.

Concomitante ao processo de Revisão do PDE, hoje concluído e consolidado através da Lei 16.050/2014, desenvolve-se os estudos da Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí, sendo este um dos principais instrumentos de transformação do Arco Tamanduateí.