05/08/2015
Prefeitura de São Paulo abre licitação para produção e instalação de parklets nas 32 subprefeituras
O objetivo é democratizar o uso deste equipamento para outras regiões da cidade, principalmente na periferia.
Para ampliar e melhor distribuir a oferta de espaços públicos de convivência em São Paulo, a Prefeitura acaba de lançar o edital de licitação para implantação de 32 parklets na cidade, um por subprefeitura.
Os novos parklets vão se juntar aos mais de 40 já instalados em São Paulo, o que reforça o objetivo da Prefeitura de humanizar e democratizar o uso da rua, e de promover a permanência nos espaços públicos da cidade.
Uma outra iniciativa nesse sentido foi o Centro Aberto, que com aprovação de mais de 90% dos usuários entrevistados, demonstra a importância de se investir na renovação dos usos dos espaços públicos.
Projeto
Plenamente acessíveis 24h por dia, os parklets municipais foram desenvolvimentos para implantação em duas vagas paralelas de estacionamento, com 10 metros de extensão por 2m de largura.
Além de ombrelones, floreiras para vegetação e vasos com árvores de pequeno porte – que contribuem para sombra e melhoria do microclima no local -, os espaços poderão receber contribuições da população, como por exemplo, mesas e cadeiras dobráveis, acessórios e intervenções de arte urbana.
A manutenção da estrutura ficará a cargo da Subprefeitura competente, que poderá fazer parcerias com agentes do entorno: equipamentos públicos, comerciantes e entidades civis, dentre outros.
Locais de implantação
A localização de cada um dos 32 parklets a serem implantados foi escolhida em conjunto entre a SMDU, por meio da SPurbanismo, e as subprefeituras municipais. Como critérios de escolha, por exemplo, foram priorizadas as vagas sombreadas, com vistas interessantes, em ruas movimentadas e próximas a equipamentos públicos – como escolas, hospitais e postos de saúde. Com essas características, além de criarem espaços de espera qualificados, os parklets também beneficiarão os pedestres, com oportunidade para descansar, conversar e comer ao ar livre.
Licitação
As empresas interessadas em participar da licitação terão até as 10h do dia 17 de agosto para enviarem as propostas. A abertura e o início do pregão serão realizados em seguida, e o critério de julgamento é o menor preço. Para saber mais sobre todo o processo e baixar o edital, clique aqui (buscar por parklets).
E possível
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PLENAMENTE ACESSÍVEIS 24 HORAS DIANTE, A SEIS METROS DAS JANELAS DOS MORADORES É CRIME!
COLOCAR PARKLET ONDE PRATICAMENTE NÃO ESTÁ VALENDO A MAIORIA DOS CRITÉRIOS DE IMPLANTAÇÃO (0 MANUAL), FAVORECENDO ABSOLUTAMENTE O USO COMERCIAL DE COMERCIANTES QUE QUEREM MAIS LUCRO E MAIS MESAS E MAIS CHAMARIZES ÀS CUSTAS DO ESPAÇO PÚBLICO, COLETIVO, É UMA AGRESSÃO AO CIDADÃO RESIDENTE. É ESTIMULAR A SAÍDA, É COAGIR MORADORES A SAIR, A MUDAR, PARA FINCAR UMA “TENDÊNCIA NATURAL”. NÃO SUSPENDER O TERMO DE COOPERAÇÃO ELEGIDO – EM CONLUIO COM O DONO DE BAR E RESTAURANTE – POR UM PARTICULAR,UM EMPRESÁRIO “DO VERDE”, SEM QUALQUER CONSULTA E ACOLHIDO PELA SU-PI, SEM EXAME DA SITUAÇÃO, DO HISTÓRICO DO LUGAR, DIANE DA FRAILIDADE DO MORADOR, QUE NÃO LÊ DIÁRIO OFICIAL, QUE NÃO LÊ MICRO-PLACA NA PAREDE DO BAR, ALIÁS, NUMA CALÇADA ESTREITA E QUE MAL DÁ PARA PASSAR DEVIDO AO EQUIPAMENTO LANÇADO NELA PELO COMERCIANTE, É DANO AO CIDADÃO. A FARA DOS 2 OU 3 FILMES FAZENDO D CONTA, COM ATORES, QUE A “COMUNIDADE” USA UM ESPAÇO PÚBLICO NO PARKLET, SÃO COISAS QUE TEMOS FILMADO. NÃO HÁ USO, NÃO HÁ NECESSIDADE É NÍTIDA APROPRIAÇÃO PELO EMPRESÁRIO DA COMIDA E BEBIDA PARA SUA CLIENTELA. O MOVIMENTO DE CARROS CRESCEU. OUTRA FARSA DO PROPONENTE. UM EQUÍVOCO DESSA PREFEITURA QUE PRECISA SER ASSUMIDO, REVISTO, SUPRIMIDO. A CRÍTICA, A RECLAMAÇÃO, A CONSCIÊNCIA DO ABUSO QUE É ESSA DOCUMENTADA E DENUNCIADA PASSAGEM DO PÚBLICO PARA O PRIVADO QUE RESULTOU NESSE PARKLET PITA I (EM EM ALGUNS OUTROS MAIS), E CONSEQUENTE AUMENTO DA PERTURBAÇÃO, DA INCOMODIDADE DA COMUNIDADE DE ENTORNO, VEM CRESCENDO. PEDIMOS URGENTE CANCELAMENTO DE CONTRATO, QUE JOGA POR TRÊS ANOS COM A VIDA DO CIDADÃO-MORADOR! DESRESPEITO E PISOTEAMENTO DO DIREITO À CIDADE, DO DIREITO A MORAR, DO DIREITO DE VIZINHANÇA.
CREIO QUE ESTÃO SE NEGANDO A PUBLICAR O MEU COMENTÁRIO? NUNCA DISSE NADA DISSO NESSES NOTICIÁRIOS DA GESTÃO URBANA!VOU TENTAR NOVAMENTE.
Super apoio! Acho que ao contrário do que Jaelson escreveu, os parklets reforçam o direito a cidade e não o negam. Isso no sentido de criar lugares de estar não só pra quem mora ao redor, mas para todos os outros cidadãos, retirando uma vaga de carro e colocando pessoas interagindo entre si. É possível sim que a medida possa aumentar o problema de ruído, mas também melhora-se a segurança daquele entorno. E dos lugares que frequentei, onde existiam parklets, todos estavam cumprindo a regra de não servir diretamente quem estava ocupando o parklet, o que garante minimamente a não privatização deste espaço público.
É papagaio, repete, o Rodolfo Macedo, no sentido da propaganda. Crê? Tem no texto um certo ar de gente do consumo, ou mesmo de negócio de bares e similares… Comerciantes, empreendedores usam argumentos similares aos dele, há muito tempo! Mais um que confunde consumo (ato privado), pessoas interagindo em ato de consumo, com os direitos públicos, sociais. É falácia, também, isso de segurança – é para dar segurança a nós moradores que de repente alguém diante de nós abre um bar (“olha só, um ponto bom, promissor!”, pensa o comerciante), consegue botar o mobiliário na rua pública, com aval da Prefeitura? Tenha dó! É nos chamar de idiotas, Tirar um carro de ruas cheias e procuradas – e mais ainda, devido ao “charme” do estabelecimento beneficiado com parklet, não diz nada! É diversão para quem vem de fora e rebaixamento dos direitos e da vida de quem mora, reside, vive. Um senso comum terrível, esse de Macedo. É a velha ocupação, o deixa rolar nos negócios e lugares público dos tempos de Maluf, Pita, Janio, Kassab e Serra, agora maquiado., edulcorado. A regrinha estabelecida hoje: como alguém tem que “cuidar” do que essa Gestão propõe, tem que comprar de alguém (Licoln Paiva e quejandos) e se beneficiar de clientela, como aconteceu e acontece… Eu filmo durante mais de ano o parklet da Francisco Leitão (consagrado na manhã da inauguração com a presença, infelizmente, de Fernando Haddad, Jilmar Tatto e o “amigo” vendedor das ideias e do caro equipamento) com os funcionários servindo direto, com tablets, denuncio,mando foto ao Secretário SMDU e a Prefeitura nada fez, veio me falar de metragem! O consumo preside essas ideias e não me venham, não nos venham falar, leviana, oportunística ou redutoramente de Jane Jacobs e Greenwich Village anos 50, fora de contexto, sem história, sem nexos com a produção social (e econômica e política) do espaço! Nem usem o Direito à Cidade lefebvriano, com todo o vigor teórico, político que tem o conceito, banalisando-o, identificando redutoramente ao direito privado, como já tem sido denunciado por filósofos e mais críticos, hoje em dia. O “ocupe a cidade” presidido pelo consumo privado no público é a distorção das visões críticas do urbano.
Jaelson Bitran Trindade, primeiro de tudo, toma um calmante tá! tá exaltadinho demais. Aliás, você não me conhece para dizer sobre o que, o quanto ou mesmo SE eu consumo ou não. Não vou nos parklets só pra consumir não e você não pode dizer o contrário. Aliás, vejo pessoas também não usando só pra consumir não. Aliás, você está mais pra vizinho rabugento do que eu pra “gente do consumo”. Depois, você reclama, mas não dá uma proposta pro espaço público né. Você qual sua visão de espaço público? afinal, do que você argumenta o espaço público só serve para garantir o silencio de quem mora perto. Aliás, que eu saiba o espaço público não é só pra quem mora lá não, isso é para mim espaço privado! Você não me parece muito aberto a discutir não, afinal vc rejeita o que não concorda, mostrar fontes de pessoas que discutem o espaço público como Jane Jacobs, e toda essa corrente que vai até Jan Gehl me parece meio difícil. Não porque não te acrescentasse algo, pelo contrário, mas porque você está mais preocupado em chamar de oportunista alguém que acabou com a visão equivocada da produção urbana modernista do que realmente argumentar os pontos que estão errados nas teses destas pessoas. Faz essas desconstruções para fugir da discussão sobre a contribuição e já demostrados exemplos construídos bem sucedidos em vários lugares do mundo. Acho que tenho o direito de dizer minha opinião, assim como você, sem ser taxado de propaganda ou de papagaio (que aliás está mais você que falou e falou, mas não disse nada).
Bem que o projeto poderia se expandir por todo o Estado de São Paulo! Minha cidade também merece um Parklet… Que tal???
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