Metodologia

O conceito de Território CEU, como articulador de uma rede de equipamentos e espaços públicos foi desenvolvido, em 2013, com o intuito de contribuir para a formulação de políticas públicas integradas.

A iniciativa Territórios Educadores, surgiu em 2018, durante a elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância. Foi uma estratégia para tornar ambientes da cidade mais acolhedores e inclusivos para crianças de zero a seis anos. 

O Programa de Urbanismo Social, que contempla ambos os projetos, Territórios Educadores e Territórios CEU, é um dos compromissos firmados pela Prefeitura Municipal no Plano de Metas 2021-2024. Um de seus principais objetivos é o desenvolvimento de regiões de alta vulnerabilidade social a partir da concentração de políticas intersetoriais com gestão compartilhada.

Os projetos de intervenção são únicos, elaborados para atender as necessidades particulares de cada território. Para a construção de projetos que atendam o interesse da comunidade local, os moradores são convocados a participar de todas as etapas de discussão e priorização das ações de melhorias. 

Na primeira fase do programa, a Prefeitura seleciona potenciais áreas para receber as intervenções, a partir de indicadores como vulnerabilidade social, densidade populacional, número de crianças de 0 a 6 anos, acidentes de trânsito e acesso a serviços públicos. Em seguida, as equipes do Município e suas parceiras realizam diversas oficinas e escutas com a população local para melhor compreender as necessidades da região e pensar nas ações a serem implementadas. Por fim, são desenvolvidos os Planos Urbanos e Programas Sociais Integrados, assim como os Projetos de Caminhabilidade, e iniciada a sua implantação. 

 

Termo de Doação

Em abril de 2020, a Prefeitura de São Paulo assinou um Termo de Doação com representantes do Pacto Social Pelas Cidades Justas (Fundação Tide Setúbal, Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento São Paulo e Instituto BEI) para o recebimento de estudos para três territórios na cidade: Parque Novo Mundo, Pinheirinho D’Água e Jardim Lapenna. 

Com acompanhamento do Munícipio, essas entidades desenvolveram, ao longo daquele ano, planos de intervenção urbana para os bairros. Eles foram construídos junto à comunidade local através de atividades participativas (rodas de conversa, questionários, entrevistas e seminários) e consideram as características da região, como micromobilidade (calçadas, iluminação pública, ciclovias) e presença de áreas públicas e verdes. 

Agora em 2022, os projetos entram na etapa de ajustes finais e priorizações, antes da licitação das obras e entrega do Plano de Ação.

 

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