Requalificação dos Calçadões

A requalificação da área central da cidade  prevê a reforma das áreas de pedestres – os chamados calçadões.

Rua São Bento

 

Os Calçadões do Centro surgiram no início da década de 1970 como resposta a uma nova dinâmica que a cidade havia implantado: o transporte de alta capacidade. A crescente demanda pela circulação de pessoas, pelo comércio especializado e pelo farto patrimônio cultural, ensejou a transformação das ruas tradicionais de seu Centro em ruas exclusivas para pedestres, ou melhor, a transformação do espaço destinado ao automóvel em um espaço livre público. Esta nova condição permitiu uma valorização e qualificação dos usos cotidianos da região e uma circulação confortável com áreas de estar, espaços de sombra durante o dia e boa iluminação à noite.

r-senador-paulo-edidio_1977.jpgRua Senador Paulo Egídio, 1977

 

O Metrô no centro trouxe com ele uma lógica de cidade voltada ao usuário do transporte, onde os acessos a esta região estariam concentrados ao longo das diversas estações. Primeiro com a linha 01 nas estações Liberdade, Sé e São Bento e depois com a linha 03, na República, Anhangabaú e Parque D. Pedro. Em conjunto foram pensados edifícios-garagem, que poderiam receber os automóveis a esta região por um novo sistema de circulação viária: a Rótula e a Contra-Rótula. A garagem da Praça Roosevelt e do Terminal Bandeira são dois exemplos deste sistema.


Mapa da região central

 
Área central: perímetro da Contra-rótula e Calçadões (azul). Para saber mais sobre o projeto do Anhangabaú, clique aqui

 

Para entendermos a função, as qualidades e os problemas atuais dos Calçadões do Centro, precisamos entender o sistema de mobilidade que envolve pessoas e mercadorias, transporte coletivo e automóveis. Várias características iniciais se perderam desde a implantação do projeto dos anos 1970 mas outras ganharam força com a mudança da cultura da cidade e pela preferência ao uso do transporte público. Diante desta condição, foram estudadas várias soluções para a qualificação do calçadão, incluindo diversas soluções de piso, mobiliário urbano, formas de distribuição de bens e produtos, iluminação e gestão do espaço. Sempre a fim de promover o uso e a ocupação deste e de outros espaços públicos de forma mais qualificada.

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