Territórios Educadores
Implantar dez projetos de Territórios Educadores na cidade é a Meta 42 do Programa de Metas 2021-2024 da Prefeitura de São Paulo. O objetivo desta ação é estimular a mobilidade ativa de maneira segura para a população com prioridade para os deslocamentos a pé e por bicicleta.
Os Territórios Educadores são projetos desenvolvidos e orientados por três pilares: segurança viária/caminhabilidade, estações educadoras e trilhas educadoras. O objetivo principal é qualificar o entorno de equipamentos públicos e educacionais, promover a segurança viária nas rotas percorridas a pé, incentivar a micromobilidade e promover o uso e a apropriação de espaços públicos. Resumindo, a iniciativa busca oferecer uma melhor experiência no trajeto entre casa e escola para o público da primeira infância, contribuindo para o seu desenvolvimento cognitivo e motor.
Entre as intervenções previstas para alcançar para um desses pilares estão:
Segurança viária e caminhabilidade
– Requalificação de calçadas
– Acalmamento de tráfego e microdrenagem urbana
– Foco na primeira infância com mobilidade ativa e segura
Estações educadoras
– Requalificação de espaços públicos
– Convivência com caráter lúdico-pedagógico
– Aprimoramento de espaços públicos próximo a equipamentos educacionais
Trilhas educadoras
– Implantação de caminhos pedagógicos com percursos de aprendizagem
– Integração Escola-Cidade
– Intervenções rápidas, lúdicas, pedagógicas e divertidas
Esses projetos podem ter como ponto de partida das melhorias um Centro de Educação Unificado (CEU) ou um conjunto de escolas são o ponto de partida das melhorias.
A primeira experiência de Território Educador ocorreu em novembro de 2018, com um projeto piloto no distrito de Campo Limpo, zona sul da cidade. Foram feitas intervenções nos muros e nas calçadas, por meio de pinturas lúdicas e figurativas, visando à interação do público da primeira infância e seus cuidadores. O objetivo foi qualificar os trajetos mais realizados entre os equipamentos de ensino e as casas dos alunos.
Urbanismo Social
O Urbanismo Social é uma estratégia de intervenção urbana que, a partir da articulação das políticas públicas municipais, urbanização de espaços públicos livres e participação social, tem como principal objetivo a qualificação de territórios com altos índices vulnerabilidade e a promoção de territórios acolhedores, resilientes e seguros, especialmente para crianças na primeira infância e suas famílias, de modo a reduzir as desigualdades socioespaciais no município.
Os projetos de intervenção são únicos, elaborados para atender as necessidades particulares diagnosticadas em cada território. É objetivo da Prefeitura de São Paulo estruturar quatro projetos de urbanismo social junto a organizações da sociedade civil.
Na cidade de São Paulo, o Urbanismo Social integra uma ação intersecretarial instituída pela Portaria SGM n° 126 de 27 de Julho de 2023, coordenada por SMUL e SGM e composta por 17 secretarias: SEPEP/SGM, SMUL, SME, SEHAB, SMSUB, SMDET, SMC, SMS, SMADS, SMSU, SVMA, SMIT, SMT, SIURB, SMDHC, SEME e SMPED
Princípios do Urbanismo Social
-Priorizar investimentos em áreas de alta vulnerabilidade;
-Articular territorialmente as políticas públicas municipais;
-Participação social da sociedade civil;
-Avaliar e monitorar os impactos das políticas públicas
Os projetos de Urbanismo Social passam por diversas fases, tendo início com a construção de um Diagnóstico Técnico-Participativo e Plano de Ação, resultando em projetos de intervenção de espaços públicos e na implementação das políticas públicas integradas no território.
Para o Programa de Urbanismo Social, a Prefeitura de São Paulo elegeu 4 territórios pilotos: Parque Novo Mundo e Pinheirinho D´água, ambos com um Centro Educacional Unificado (CEU) como equipamento âncora do projeto; Jardim Lapenna e Jardim Pantanal, com a presença de Organizações da Sociedade Civil, no caso, a Fundação Tide Setúbal e Instituto Alana, respectivamente, ambos parceiros do Programa.
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