Parklets
Enquanto o carro passa a maior parte do dia estacionado, no mesmo período, o espaço por ele ocupado pode ser utilizado por um grande número de pessoas. Para mudar esse paradigma, é preciso pensar formas alternativas de uso do espaço público. Essa reflexão começa na escala da própria rua, equilibrando a distribuição dos espaços e melhorando a convivência entre todos.
A iniciativa da Prefeitura de São Paulo com a regulamentação da implantação de parklets buscou humanizar e democratizar o uso da rua, tornando-a mais atrativa e convidativa, e provocando uma reflexão sobre a cidade que queremos habitar.
Esse processo teve como objetivo promover a permanência no espaço público, e foi de encontro a outras políticas públicas municipais, como o Wifi Livre SP, a renovação da iluminação pública, o incentivo ao uso de bicicletas e do transporte público. A Prefeitura de São Paulo defende essas ferramentas como principal forma de apoiar a vida urbana, melhorando as condições de segurança, promovendo uma vida mais saudável e estimulando o uso democrático e participativo da cidade.
Trata-se de uma revisão das políticas de ocupação dos espaços públicos, por meio da melhoria da infraestrutura urbana e estratégias de atuação que diagnosticam carências e identificam potencialidades. O parklet é uma alternativa rápida e eficaz para áreas desprovidas de espaços públicos, e serve também como a criação de um lugar definido para o estar, um ponto de encontro. Sua implantação permite que uma comunidade reinvente seu próprio espaço de convívio, construindo novos imaginários possíveis de cidade.
Em São Paulo, o conceito de parklets surgiu em 2012, e sua primeira implantação ocorreu em 2013, dando início ao processo de regulamentação que culminou em um Decreto municipal (n°55.045/14) em vigor desde abril de 2014.
O parklet pode ser implantado por pessoa física, jurídica ou pelo poder público.
Saiba mais sobre a política dos parklets clicando aqui.
Confira abaixo a cartilha sobre os parklets: