14/09/2018

Prorrogado o prazo para contribuir na consulta pública do PIU Arco Pinheiros

Disponível anteriormente no Gestão Urbana até 04 de outubro, a ferramenta participativa ficará aberta até 1º de novembro



 Atualizado em 03/10/2018, às 16h12

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) e da SP-Urbanismo, acaba de prorrogar o prazo de contribuição na 1ª consulta pública para o Projeto de Intervenção Urbana Arco Pinheiros (PIU-ACP).

Disponível anteriormente no Gestão Urbana até 04 de outubro, essa instância de participação, que apresenta o diagnóstico socioterritorial e o programa de interesse público do projeto, ficará aberta agora até 1º de novembro. Trata-se de uma das possibilidades que o cidadão possui para conhecer o que está sendo proposto e dar suas contribuições.

A proposta ainda será debatida em diálogos sociais com a sociedade civil, associações, ONG´s, coletivos, em audiência pública e em uma nova consulta pública, resultando em um projeto de lei que deverá ser encaminhado à Câmara Municipal para uma nova rodada de discussão.

Clique aqui e contribua na consulta!

 

PIU Arco Pinheiros

A área do Arco Pinheiros é definida pelo Plano Diretor Estratégico (PDE) como local estratégico para a reestruturação da cidade, graças à presença dos principais eixos que articulam polos e municípios da Região Metropolitana de São Paulo, como as rodovias Presidente Castelo Branco, Anhanguera e Bandeirantes. Além disso, possui regiões que passam por intensos processos de mudança dos padrões de uso e ocupação do solo, como a CEAGESP, para a qual já há estudos de transferência de suas atividades para outros locais.

O território do Arco Pinheiros também é marcado pela presença da Cidade Universitária, implantada por volta dos anos 1940, que está localizada no meio de uma grande área verde, isolada da cidade e, portanto, de difícil acesso; pelo parque Tecnológico do Jaguaré, cuja antiga ocupação industrial já não apresenta o mesmo grau de intensidade de outros tempos e onde se verifica a presença de áreas ociosas; e a Zona Predominantemente Industrial (ZPI) do Jaguaré, onde se concentram indústrias em plena atividade, que garantem diversos empregos.

Desse modo, pode-se concluir que mais de 50% do território do Arco Pinheiros está distribuído em quatro porções isoladas, desconectadas e monofuncionais, não estando, assim, condizentes com o modelo de cidade desejada, ou seja, compacta, conectada, sustentável e inclusiva. É preciso aproximar o emprego da moradia, recuperar e resgatar recursos naturais e promover novas centralidades com diversidades de usos, serviços e espaços públicos seguros e ativos que favoreçam a interação social.