14/05/2018

Participe da audiência pública do Projeto de Intervenção Urbana Vila Leopoldina-Villa Lobos

O encontro será realizado em 22 de maio, às 18h30, na Igreja Batista Palavra Viva



A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) e a São Paulo Urbanismo, realizam no dia 22 de maio audiência pública para debater o Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Vila Leopoldina – Villa Lobos.

O encontro ocorre a partir das 18h30, na Igreja Batista Palavra Viva. O endereço é Avenida Mofarrej, 1024 – Vila Leopoldina. Na oportunidade, a proposta será apresentada, serão prestados esclarecimentos e colhidas contribuições.

A audiência é mais uma oportunidade para o cidadão conhecer e contribuir com o PIU. Desde 26 de abril está aberta no portal Gestão Urbana consulta pública sobre o Projeto, que possibilita ao munícipe fazer sugestões nos capítulos apresentados, dentre eles, o Diagnóstico Sócio-Territorial, o Programa de Interesse Público e a Proposta de Ordenamento Urbanístico.

Clique aqui e contribua até 25 de maio!

 

Saiba mais

Localizado na várzea da margem direita do Rio Pinheiros, no Distrito da Vila Leopoldina, junto à CEAGESP, à Ponte do Jaguaré e próximo dos Parques Cândido Portinari e Villa Lobos, o perímetro do Projeto de Intervenção Urbana Vila Leopoldina-Villa Lobos (PIU VL-VL) tem aproximadamente 492 mil m² e grande potencial de transformação.

No local há uma concentração de áreas passíveis de desenvolvimento em grandes glebas pertencentes a um conjunto relativamente reduzido de proprietários privados, o que deverá permitir uma maior agilidade na coordenação e implementação de intervenções de interesse público.

O presente projeto busca apresentar, entre outros ganhos, uma contribuição efetiva para solucionar as graves questões de precariedade habitacional de três comunidades situadas no perímetro do PIU: Da Linha, Do Nove e Cingapura Madeirite. Para isso, busca-se alterar os parâmetros urbanos definidos pela Lei de Zoneamento para o perímetro – com base nas novas disposições e incentivos introduzidos pelo Plano Diretor Estratégico –, a fim de potencializar os recursos, contrapartidas e compensações gerados pelo desenvolvimento privado.

O desejável reassentamento das famílias precariamente alojadas nessas áreas públicas, inadequadas para a ocupação, será potencialmente facilitada pela disponibilidade de diversas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) no entorno do perímetro proposto, que dispõe de malha de transporte de grande capacidade como definido pelo Plano Diretor. Em contrapartida ao desenvolvimento privado, a proposta de manifestação de interesse inclui a construção de 776 unidades habitacionais e equipamentos públicos, como uma UBS, CEI, centro de acolhimento e centro de capacitação profissional, além de alterações viárias para que haja segurança ao pedestre e aos ciclistas.

 




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Comentários

  1. Maria Alice Alves Moreira Frare em disse:

    Sinceramente, após ler o texto acima, sinto-me chocada com o parágrafo : “No local há uma concentração de áreas passíveis de desenvolvimento em grandes glebas pertencentes a um conjunto relativamente reduzido de proprietários privados, o que deverá permitir uma maior agilidade na coordenação e implementação de intervenções de interesse público.”…Como assim????…Sugiro que as pessoas que elaboraram o texto acima me procurem, por favor, para darmos uma volta na região do entorno, COM OS MORADORESSS DA MESMA REGIÃO QUE A MINHA, E NÃO OS DA COMUNIDADE INTERESSADA, PARA MOSTRAR AO VIVO E A CORES, COM OS NOSSOS OLHOS DE MORADORES DA REGIÃO, O ABSURDO ABSOLUTO DO PROJETO!!!ME PRONTIFICO A SER UM DELES (!!!), do lado de cá “do Ceagesp, que fica a duas quadras do City Lapa, para darmos uma volta na Avenida Imperatriz Leopoldina, Carlos Weber,Schilling e Mergenthaller, DURANTE A SEMANA(!!!!), EM HORÁRIO COMERCIAL(!!!!), para que eu me certifique que não estou louca….Não tenho uma razão só, para ser contra o projeto, E SIM, MIILLL !!!, muito bem justificadas e repletas de coerência!….(Mil perdões pelo tom dramático e pela indignação, mas sugiro mesmooo, que venham de alma e mentes abertas, sem o “Outro lado interessado”, para evitarmos desentendimentos, mágoas de ambos os lados e “bate bocas inúteis”e pouco produtivos, PARA QUE VOCÊS VEJAM,OUÇAM E SINTAM (!!!), os reais motivos de tanta indignação dos moradores do bairro!!!Penso que as pessoas que estão defendendo esse projeto, vivenciam muito, muito,MUUUITOOOO pouco, o dia a dia da região e estão de canetas em punho, para transformar uma das áreas mais agradáveis que surgiram em São Paulo, nos últimos tempos, em uma sucursal do inferno!!!!( JURO QUE NÃO ESTOU ACREDITANDO!)Sugiro, encarecidamente, que me procurem e marquemos um horário durante a semana, em horário comercial, para que me mostrem de onde tiraram a idéia de que a região entre a Carlos Weber e a Av Gastão Vidigal tem estrutura para abrigar mais de 700 famílias, SEM “COLAPSAR”!!! todo o entorno!!!!…Temos um trânsito infernal nas ruas Schilling, Carlos Weber e na Mergenthaller com a Imperatriz, durante tooodooo o dia!!!!Chego a demorar 15 minutos para fazer um trajeto de DUAS QUADRAS(!!!), na Carlos Weber, todos os dias!!!!No espaço de DUAS QUADRAS, ALÉM DE TERMOS A UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES,TEREMOS, EM BREVE, pois está em final de construção, MAIS UMA UNIVERSIDADE EM MENOS DE 200 METROS DE DISTÂNCIA UMA DA OUTRA!!!!Em plena Imperatriz Leopoldina!!!…Temos um cheiro INSUPORTÁVEL DE RETORNO DE ESGOTO, que surgiu de 3, 4 anos para cá, dentro do nosso condomínio, e que, quando fui pesquisar a razão , uma pessoa do setor de água e esgoto, me disse que a região não estava preparada para a quantidade de esgoto que vem sendo despejada nela e que as galerias de esgoto, como não estão suportando, têm dado todo esse retorno fétido aos apartamentos e casas da região!!!!Em, praticamente, qualquer chuvinha que caia, nossa rede elétrica, vive entrando em pane e é só qualquer um de vocês perguntarem para o serviço da rede pública de eletricidade, o que eles acham da rua Carlos Weber e as quedas de energia dessa região, que eles lhe dirão, COM TODA A CERTEZA,que aqui é um dos lugares de São Paulo que eles mais frequentam para consertar transformadores com sobrecarga!!!! (Só eu, tenho umas 10 lanternas em casa, e, se quiserem, mando até fotografia delas, para comprovar)!…O “lado de cá”, da Imperatriz, colado na City Lapa, que antes era ocupada por galpões, agora está lotada de edifícios de IPTUS caríssimos com vários aptos de mais de 170 metros quadrados de área útil e 3 vagas), que receberam famílias que empregaram suas economias de toda uma vida, em uma região colada ao City Lapa e que se tornou um oásis de qualidade de vida, que teve uma das MAIORES VALORIZAÇÕES DE METRO QUADRADO DE SÃO PAULO (foi até matéria de capa da Veja, há anos atrás),e que já vem sofrendo muitooo com a degradação que tomou conta da Avenida Gastão Vidigal que se tornou uma ïniciante “Segunda Cracolândia”, e que, com muita tristeza, os moradores daqui, torcem para que desapareça …E, em vez dos senhores, que estão tratando desse assunto, e estão aí, para melhorar a qualidade de vida e preservar os poucos lugares bonitos e aprazíveis de São Paulo,unirem-se a quem quer preservar a região,que é grudada ao Parque Villa Lobos (em certos dias, chego até a ver uma garça branca, que vem voando, acho que do parque, e aterriza no telhado de uma vizinha), e melhorarem regiões que podem ser melhoradas (como o OUTROOOOO LADO da Gastão Vidigal, ATRÁS do CEAGESP, que é deserto e sossegado,) querem ABARROTAR o lado de cá do CEAGESP, de mais gente ainda, degradando MAIS AINDA, A REGIÃO,não só com mais 700 famílias, o que é muita, muita gente, trânsito e barulho, mas, também são, na sua maioria,infelizmente, pessoas de poder aquisitivo muito baixo, para essa região, o que traz, por consequência, mais gente e jovens desocupados, que podem ser, na grande maioria, provavelmente, gente muito boa, mas também terá, com certeza,muita gente que por ter esse perfil, serão mais facilmente,suscetíveis á essa mini Cracolândia, que já trouxe dezenas de indigentes, assaltos e sujeira com ela, é, no mínimo, uma temerosidade!!!Trarão famílias que fogem totalmente, ao perfil da região , e que, justamente por terem baixo poder aquisitivo, terão mais dificuldade em manter a fachada desses condomínios, com pintura, limpeza e o padrão de beleza e boas condições dos edifícios do entorno…É de uma falta de visão assustadora!…Juro…Como veêm , tenho muitas razões para ser contra (Precariedade da atualização da rede elétrica e de água e esgoto do entorno, Muito trânsito (Muito meesmooo), no horário comercial, IPTU altíssimo nos prédios de alto padrão que foram construídos nesse entorno e a Cracolândia da Vila Leopoldina, a poucos passos desse condomínio, que trará para a região, muitos jovens, de baixa renda e que, são altamente suscetíveis ás drogas, pela dificuldade em ter melhores expectativas de futuro..)RESUMINDO, em vez de melhorarem a vida dos atuais moradores e dessas famílias que, querem acima de tudo ter uma casa, E NÃO MAIS UM PROBLEMA, TANTO DE SEREM COLOCADOS EM UM ENTORNO QUE NADA TEM A VER COM SEU PERFIL, AINDA IRÁ EXPOR SEUS FILHOS, A MAIS UMA TENTAÇÃO, EXTREMAMENTE SEDUTORA, A TODOS OS NOSSOS JOVENS, MAS, PRINCIPALMENTE, AOS QUE TEM MENOS OPORTUNIDADES, NO NOSSO TÃO MALTRATADO PAÍS!!!E, mais uma vez, repito aos senhores, o que ouço e falo, em conversas com os vizinhos…:NÃO É PRECONCEITO!!!!!É BOM SENSO!!!NÃO INCENTIVEM UMA GUERRA, POR CLEMÊNCIA, ONDE ELA NUNCA EXISTIU!!!…Peço, encarecidamente, que visitem a rua Carlos Weber, que fica a duas quadras do polêmico local do PIU, e olhem comos olhos de moradores, o tamanho da incoerência do projeto nesse local!OBRIGADA PELA ATENÇÃO E PERDÃO PELO “TEXTÃO” E QUANTIDADE DE CAIXAS ALTAS E EXCLAMAÇÕES, MAS, É ASSIM QUE ME SINTO…Mil desculpas e, por favor, pensem com carinho e sensatez a respeito!!!

    • Thiago D em disse:

      Que comentário infeliz e higienista. Tomara que o projeto siga adiante pois pessoas como você precisam conviver mais com a classe trabalhadora, sendo seus vizinhos e não estejam na região apenas para te servir. Imagina dizer que os jovens de famílias de baixa renda vão seduzir seus filhos ao submundo das drogas, provavelmente seus filhos tomam algumas “coisinhas” nas festa e você não tenha se dado conta disso. A cidade precisa integrar e não excluir grupos. Quase 470 anos de São Paulo e ainda não aprendemos isso?!