11/09/2015

Prefeitura de São Paulo e USP inauguram “Programa de Residência em Arquitetura e Urbanismo” – Planejamento e Gestão Urbana – (2015-2016)

As atividades do Programa de Residência terão início no dia 03 de novembro, Estão previstos dois períodos de férias de 19 de dezembro e 03 de janeiro e de 16 e 30 de julho.



A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo comunica a abertura das inscrições para o processo de seleção de candidatos para o Programa de Residência em Arquitetura e Urbanismo 2015/2016 : Planejamento e Gestão Urbana.

Concebida no âmbito das politicas de cultura e extensão da USP, a Residência constitui uma educação continuada ao Curso de Graduação.

Esse programa desenvolvido sob a forma de convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura Municipal de São Paulo – SMDU-PMSP terá como trabalho prático a participação no desenvolvimento dos Planos Regionais das Sub Prefeituras da Cidade de São Paulo

Poderá se candidatar à Residência em Planejamento e Gestão Urbana o diplomado em Arquitetura e Urbanismo por curso superior reconhecido pelo MEC, com colação de grau efetuada entre 01 de agosto de 2010 e 25 de setembro de 2015.

O Programa de Residência em Arquitetura e Urbanismo 2015/2016 : Planejamento e Gestão Urbana, oferece o total de 32 (trinta e duas) vagas. Compreende doze meses de atividades teóricas e praticas, em regime de dedicação exclusiva e trinta dias de ferias O Programa de Residência será realizado no horário das 8 as 18 horas, cinco dias da semana, num total de 1920 horas, exigida presença de no mínimo 85%.

Do total de horas, 480 horas serão desenvolvidas na FAU USP com aulas expositivas, atividades nos laboratórios didáticos, supervisão das práticas de pesquisa desenvolvidas e orientação de trabalho final de conclusão do curso. O conjunto de atividades práticas, somando 1440 horas, será realizado nas Sub Prefeituras e na Secretaria de Desenvolvimento Urbano sob a supervisão de servidores indicados pela SMDU-PMSP. Eventualmente será programada a participação em reuniões no período noturno e ou no final de semana

As atividades do Programa de Residência terão início no dia 03 de novembro., Estão previstos dois períodos de férias de 19 de dezembro e 03 de janeiro e de 16 e 30 de julho

As Atividades do Programa de Residência se desenvolvem em 3 Módulos, com conteúdo teórico e prático:

As Atividades Teóricas, desenvolvidas na FAUUSP são assim distribuídas:

Módulos 1 e 2:
– Atividades Teóricas de ensino e pesquisa em disciplinas coordenadas por um docente da FAUUSP, que se responsabilizará por temas específicos, incluindo a organização da participação de demais docentes da FAUUSP e de convidados eventuais e pela supervisão das práticas desenvolvidas;
– Seminários de orientação, integração e acompanhamento

Módulo 3:
– Elaboração de um projeto final específico de cada aluno
– Seminários de orientação, integração e acompanhamento

Disciplinas:
Processos, Planos e projetos urbanísticos de São Paulo. (Coord. Profa Dra Maria Cristina da Silva Leme)
Processos e métodos de planejamento e gestão urbana. (Coord. Prof Dr Eduardo Cucce Nobre)
Gestão local e Qualificação urbana (Cord. Profa Dra Maria Lucia Refinetti Martins)
Contratos e gestão pública (Coord. Profa Dra Luciana Royer)
O Estado e a esfera pública (Coord. Prof Dr João Sette Whitacker Ferreira)

As Atividades Práticas, serão desenvolvidas sob a coordenação da SMDU – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano contemplam a produção de subsídios à elaboração dos Planos Regionais para as Subprefeituras do Município de São Paulo. Os residentes serão alocados nas subprefeituras no início do programa.

De modo correspondente aos módulos teóricos, o trabalho prático compreende o seguinte: O módulo 1 compreende uma rodada de problematização e uma de elaboração de alternativas propositivas. O módulo 2 compreende uma rodada de aperfeiçoamento e dinâmicas participativas e uma rodada de detalhamento, tendo como referencia a Conferência da Cidade em maio. O módulo 3 será dedicado ao desenvolvimento de projetos.

Serão concedidas bolsas, para todos os residentes, no valor de R$1500,00( hum mil e quinhentos reais)

As inscrições devem ser feitas até o dia 28 de setembro, presencialmente ou por portador, na Secretaria do da Comissão de Cultura e Extensão da FAU USP no horario 9h às 12h e das 13h às 15h30. O processo seletivo será composto de prova escrita e arguição do curriculum. A taxa de inscrição é de R$100,00.

A FAUUSP está localizada na Av. Do Lago 876. Cidade Universitária, São Paulo. Mais informações cceufau@usp.br e no site http://www.fau.usp.br.

 




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Comentários

  1. Júlio Chiquetti em disse:

    Geógrafos também trabalham com planejamento e desenvolvimento urbano. Há uma mudança de cultura ocorrendo, com profissionais formados em GIS e privilegiando os aspectos urbanísticos e ambientais.

  2. Davi Bachelli em disse:

    Poderiam abrir oportunidade para Geógrafos também. Me interessei mas não sou arquiteto.

    Abraço

    Davi

  3. Uma excelente ideia cuja implantação sofre dos males do corporativismo. As cidades são como são (problema´ticas) porque foram pensadas exclusivamente por arquitetos/urbanistas. A grande e rápida migração campo-cidade exige uma drástica alteração no modo de pensar e planejar as cidades. Exige equipes multidisciplinares, visão sistêmica, holística. ALTEREM ESTE EDITAL.

  4. Roberto Carlos Nascimento em disse:

    A definição de um período máximo de cinco anos é coerente com a proposta de residência, contudo O EDITAL PODE E DEVE SER RETIFICADO, abrindo possibilidade à participação de quaisquer alunos recém formados nas áreas de gestão de políticas públicas, administração pública, políticas de desenvolvimento econômico e social, planejamento urbano e regional, geografia e ciências sociais. Em todos esses cursos de graduação os alunos estão capacitados para desempenhar a função proposta e como já alertaram, o desempenho do plano diretor pode ser afetado pela falta de visão sistêmica e integrada, noção básica presente nas melhores práticas do planejamento compreensivo internacional. Além disso, perde-se a possibilidade de uma análise comparativa dos resultados decorrente de uma equipe multidisciplinar e a saudável difusão do debate para outros campos do conhecimento que produzem excelentes contribuições para a questão urbana, os planos diretores e a gestão participativa.

    A ausência de sensibilidade sobre essa questão poderá afirmar uma postura corporativista no âmbito da SPDU, o que seria bastante negativo para o ambiente positivo de debates, participação e inclusão que a prefeitura paulistana tem evocado como diferencial em sua gestão.

  5. Éder de Paula Silva em disse:

    É simples, outras profissões conforme foi dito acima não estão inclusas no edital pelo simples fato de a iniciativa ser da FACULDADE DE ARQUITETURA DA USP, e não de outras.
    Sobre a tal visão corporativista, eu diria que é essencial, afinal investimentos são a alma do negócio, no mundo inteiro é assim, principalmente em países desenvolvidos, um ótimo exemplo é a cidade de New York.

  6. Isabel Lima em disse:

    Este programa só acontecerá no próximo ano (2015/2016) ou haverá nova seleção em 2016 (2016/2017)? Tenho enorme interesse no programa, mas não preencho o requisito da colação de grau.

  7. viviane manzione rubio em disse:

    Esta inciativa é apresentada com novidade, mas ela já acontece na Universidade Federal da Bahia, sendo o trabalho estendido não só a questão e a disciplina de planejamento e gestão, mas às questão afeitas ao projeto e construção junto a população de baixa renda.
    Concordo que esta devia ser matéria de todas os cursos de graduação, e com certeza formaríamos profissionais mais qualificados!

  8. João Alberto Zocchio em disse:

    Bacana a ideia e a iniciativa.
    Mas R$ 1.500,00 de bolsa, para quem está formado, é brincadeirinha, né?
    A Prefeitura de Mauá paga para estagiário R$ 1.474,80.

  9. João Alberto Zocchio em disse:

    Comentei sobre o valor da bolsa e não foi publicado.
    A bolsa oferecida é bem parecida com a remuneração de estagiário na Prefeitura de Mauá: R$ 1.554,86.
    Estagiário em Mauá trabalha 30 horas semanais.

  10. laurindo junqueira em disse:

    Eu, que não passo de um réles físico nuclear, tenho trabalhado com urbanismo há 42 aninhos… Tenho tentado – com relativo insucesso, é verdade! – trazer para a realidade dos magnânimos urbanistas e arquitetos alguns dos parcos conhecimentos desenvolvidos pelos meus humildes coleguinhas de profissão. Será que teria eu, assim como os geógrafos, biólogos, historiadores, economistas, estatísticos, físicos e matemáticos – além dos absolutamente indescartáveis artistas, professores de línguas, pintores e escritores, malabaristas de circo (Éhhh! Desses que andam fazendo peripécias nos cruzamentos das ruas das cidades…), para não me estender mais além do que eu próprio gostaria, que limites nos seriam impostos – a nós, mortais comuns – para poder participar minimamente das definição do futuro das cidades em que, milagrosamente, conseguimos nós – reles mortais -sobreviver, apesar das enormes, para não dizer monumentais, besteiras cometidas por vocês todos?
    Abçs.

  11. Mari.arquitetura em disse:

    ótima iniciativa, a residência contribui muito para todas as partes, questões financeiras a parte, nossas cidades precisam de muita dedicação, e que um dia eu possa fazer parte tb