21/02/2019

Prefeitura de São Paulo vai implantar primeiro trecho do Parque Minhocão

Serão 17.500 metros quadrados com jardins, além de floreiras e deques, dispostos em módulos pré-fabricados. Primeira etapa conta com obras de acessibilidade e segurança



A Prefeitura de São Paulo via implantar o primeiro trecho do Parque Minhocão, no Elevado Presidente João Goulart. A ação será dividida em três etapas, com implantação de obras de acessibilidade, segurança e parque linear. Com um custo estimado de R$ 38 milhões, a previsão de entrega é dezembro de 2020.

Na primeira fase serão executadas obras de segurança e acessibilidade para os usuários do espaço. Serão instalados acessos em nove pontos de todo o elevado, entre elevadores e escadas. Além disso, a Prefeitura também vai implementar estruturas de proteção nas laterais para garantir a segurança dos frequentadores. A previsão é que até o final de 2019 essas obras estejam concluídas. As ações previstas na primeira fase foram recomendadas pelo Ministério Público.

A segunda etapa consiste na implantação de 900 metros de parque entre a Praça Roosevelt e o Largo do Arouche. No total estão previstos 17.500 metros quadrados com jardins, além de floreiras e deques, dispostos em módulos pré-fabricados. A Prefeitura de São Paulo, por meio da SP Urbanismo, vai utilizar o conceito urbanístico e referências do arquiteto Jamie Lerner, com material modulado, efêmero, propostas de usos institucionais no baixo do viaduto e intervenções que permitem a integração dos espaços.

A Implantação do primeiro trecho do Parque Minhocão (900 metros) foi definida em razão de sua favorável conexão com outros espaços públicos de lazer – Praça Roosevelt, Parque Augusta, Largo do Arouche e Praça Marechal Deodoro.

A primeira etapa do Parque Minhocão vai compreender um trecho da saída da Ligação Leste-Oeste ao entroncamento com a Avenida São João. Quem seguir no sentido dos bairros de Perdizes e Barra Funda poderá pegar o elevado por um acesso próximo à Rua Helvétia, na região dos Campos Elíseos. Até esse ponto, o motorista deverá seguir pela Avenida Amaral Gurgel. No outro sentido, o caminho em direção à Zona Leste será interrompido na passagem para a Rua Sebastião Pereira, na Vila Buarque. A CET está realizando estudo para definição de outras intervenções viárias que se fizerem necessárias.

Localizado na área central da cidade, o Elevado João Goulart conecta a Av. Radial Leste-Oeste (no centro da cidade) à Av. Francisco Matarazzo (na zona oeste), passando pelos distritos República, Consolação, Santa Cecília e Barra Funda. O elevado é dotado de uma rede de equipamentos públicos capilarizados e icônicos, como as bibliotecas Mário de Andrade e Monteiro Lobato, o Estádio do Pacaembu, o Memorial da América Latina e a Santa Casa de Misericórdia, além de duas estações de metrô, Marechal Deodoro e Santa Cecília.


Decisão do Parque e regramento

O destino do elevado João Goulart vinha sendo objeto de discussão desde os anos 70, quando foram iniciadas as rotinas de sua interdição ao tráfego veicular no período noturno.

A consideração do impacto que o resultado dessa discussão teria sobre o cotidiano de grande número de munícipes fez com que o Plano Diretor Estratégico (PDE), aprovado em 2014, tratasse desse tema, prevendo uma lei específica deveria ser elaborada para determinar a gradual restrição ao transporte individual motorizado no Elevado Costa e Silva, definindo prazos até sua completa desativação como via de tráfego, ou transformação, seja parcial ou integral, em parque.

Essa determinação foi atendida com a aprovação da Lei Municipal nº 16.833, de 7 de fevereiro de 2018, que estabeleceu a desativação do elevado como via de circulação veicular, o estímulo à realização de atividades culturais e esportivas nos períodos de interdição ao tráfego e a obrigatoriedade de propor a transformação parcial ou total do elevado em parque por meio de um Projeto de Intervenção Urbana – PIU, a ser aprovado por Lei ou Decreto. Essa lei também autoriza o Executivo a realizar projetos pilotos para avaliação dos impactos, no curso do processo de desativação da estrutura. O Projeto de Intervenção Urbana compreende um conjunto de estudos técnicos e de discussão pública de projetos na proposição de intervenções urbanas.

O Projeto Estratégico Elevado Presidente João Goulart e Entorno foi relacionado no escopo do PIU do Setor Central, proposto para os distritos centrais da Santa Cecília, República, Sé, Bom Retiro, Pari e Brás e que  envolve o eixo viário formado pela Rua Amaral Gurgel, pela Av. São João e pela Av. General Olímpio da Silveira, onde se desenvolve o elevado.

Na consulta pública prévia do PIU do Setor Central, a partir da qual se inicia o processo participativo de discussão das propostas de intervenção urbana, esse projeto estratégico foi considerado juntamente com outras áreas e imóveis que merecerão, no âmbito do PIU do Setor Central, regramentos urbanísticos específicos para seu melhor aproveitamento.


Histórico de projetos existentes

Em 2006, a Secretaria Municipal de Planejamento (SEMPLA), na época, entendeu ser necessária a discussão sobre a utilização do elevado e seu impacto urbanístico, social e ambiental. Neste âmbito, foi lançado um Concurso de Projetos que recebeu 46 propostas. Teve um projeto premiado, mas nada foi executado.

Em 2016, a partir da diretriz estabelecida pelo artigo 375 do Plano Diretor Estratégico de 2014, diversos projetos foram divulgados, mas nenhum colocado em prática.

Já em maio de 2017, a Secretaria de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), naquela oportunidade, recepcionou a doação do Projeto do Escritório Jayme Lerner, que, adicionalmente a transformação do Elevado em parque, vislumbra a possibilidade de transformação do entorno imediato pelo incentivo de ocupação dos edifícios lindeiros e conexões de seus pavimentos intermediários ao Minhocão. 

Em Maio de 2018, Ministério Público recomenda (após período de análise) instalações de portões, acessos para acessibilidade e “guarda corpo” devido ao risco de queda dos usuários.

A partir de fevereiro de 2019,  a Prefeitura define ação urbanística e estabelece cronograma para implementação da proposta no Minhocão.


Cronograma para implantação

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e SP Urbanismo, tem como meta ajustar na primeira etapa, prevista para os meses de fevereiro e agosto deste ano, as questões estruturais, entre elas, projeto estrutural, iluminação (pontos de conexão), projeto viário, transporte público. A previsão é que a primeira etapa com a instalação dos acessos seja entregue até dezembro de 2019.

A segunda etapa já com as obras para instalação do Parque, será iniciada no segundo semestre deste ano, com previsão de término até dezembro de 2020.  


Referências Internacionais de experiências semelhantes

Alguns países desenvolveram projetos com referências semelhantes, que permitem a readequação e reinserção de espaços a partir de intervenções urbanísticas, entre eles   alguns bem conhecidos, como o High Line, de Nova York, a Coullée Verte René-Dumont, em Paris e a Renaturalização do Riacho Cheong Gye Cheon, em Seul.


High Line, de Nova York

High Line é um parque elevado de aproximadamente 2,3 km de extensão, com áreas verdes, mobiliário urbano e pequenos comércios em lugares específicos. Sua construção foi iniciada em 2006, com a inauguração do trecho mais ao sul três anos depois. O trecho final foi concluído em 2014.  A construção do Parque é resultado de um intenso trabalho da sociedade civil e esferas públicas, envolvendo a doação da área ao município, concurso de projetos e alterações no zoneamento, entre outros.


Coullée Verte René-Dumont em Paris

Em Paris, a “Promenade Plantée”, inaugurada em 1993, constitui-se de um parque sobre antigas estruturas ferroviárias, que se inicia a 10 m do chão, no Viaduc dês arts.  A Promenade possui no total 4,5 km de extensão, a maior parte sobre a antiga ferrovia, mas também sobre novas passarelas e ao nível do chão. A Promenade conecta-se ainda com o Parque Reully, áreas esportivas e culturais e outras áreas verdes menores.


Renaturalização do Riacho Cheong Gye Cheon, em Seul

Reforma de estrutura também rodoviarista que passou décadas coberto por vias arteriais e um viaduto, implantados na década de 70. Nos anos 2000, o então prefeito Myung-bak Lee, a partir da pressão da população que reclamava da degradação do local, optou pela retirada da via e do elevado em questão, e criou um parque linear com 5,84 quilômetros, com espaços de lazer, a implantação de uma rede de esgotamento sanitário, sistema de drenagem de águas pluviais, a construções de pontes de conexão entre os dois lados, o plantio de espécies nativas, entre outros aspectos que acabaram por conectar muito mais a população local.




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Comentários

  1. Soraia Vitiello em disse:

    Ola
    Sou professora de Arquitetura da Paisagem e gostaria de ter acesso ao projeto para promover discussão junto aos alunos.
    A proposta parece ser interessante, mas temos um grande problema social e ambiental (poluição) local.

    Aguardo retorno.
    Obrigada

  2. Alberto MIlani Júnior em disse:

    Eu moro no distrito da Consolação ladeando o Minhocão pela bairro Vila Buarque. Sou conselheiro participativo por esse mesmo distrito / Subprefeitura da Sé. Achei importante o prefeito atual bancar a efetivação da Lei que transforma esta estrutura horrorosa em parque e abre a discussão do que seria um parque neste setor histórico da cidade. Eu gosto muito da ideia de parque e espaço verde para a área central, mas preferia que o parque fosse no nível do solo, pois vejo muita dificuldade para resolver a parte de baixo do minhocão sem sua demolição. Vamos aguardar mais detalhes das questões técnicas de possíveis soluções e o resultado das discussões. Sugiro acrescentar a solução da perimetral do Rio de Janeiro que foi demolida e onde surgiu um incrível espaço de passeio.

  3. Alberto MIlani Júnior em disse:

    Sou morador do distrito da Consolação que ladeia o trecho da Amaral Gurgel e também conselheiro participativo deste distrito / prefeitura da Sé. Achei corajoso o atual prefeito enfrentar a questão da desativação desta estrutura horrorosa e abrir a discussão do que será feito no local no sentido de parque. Gosto da ideia de trechos demolidos com parques em cima e em baixo. Sugiro acrescentar a solução nacional da perimetral do Rio de Janeiro que foi recentemente demolida.

  4. MARIANA FERRAZ KASTRUP em disse:

    O texto da consulta, explica que a Lei Municipal 16.833 -18 estabeleceu a desativação do elevado e a necessidade de realizar um Projeto de Intervenção urbana (PIU), que compreende um conjunto de estudos técnicos, para avaliação dos impactos, no curso do processo de desativação da estrutura, assim como de discussão pública de projetos na proposição de intervenções urbanas.
    A consulta traz os primeiros 900 metros de implantação do parque.
    O trecho apesar de ser favorável a conexão de espaços de lazer, hoje é uma via utilizada intensamente pelo transporte individual motorizado, fruto de um país que há décadas, estimula a indústria automobilística e está atrasado na oferta de transporte .
    Fica impossível opinar, sem conhecer o conjunto de estudos técnicos, para avaliar os impactos e soluções, que no primeiro trecho em discussão, ainda “estão sendo estudadas pela CET, para definição de outras intervenções que se fizerem necessárias .
    Para se alterar a função do elevado, é necessário conhecer como a função atual será resolvida. O projeto impactará toda a vizinhança, que terá um aumento significativo no fluxo de automóveis, aumentará o tempo de viagens entre as regiões, afetará a ida e vinda de toda vizinhança, que enfrentará trânsito na porta de casa ou do trabalho diariamente, assim como do público que utiliza o elevado na zona leste e zona oeste.
    A vizinhança deve ser comunicada de forma insistente sobre as audiências públicas, com divulgação nas principais mídias, por comunicados locais na região diretamente afetada, porque o cidadão comum, não tem o hábito de ler o diário oficial.
    Além disso, há um problema social grave abaixo do Elevado, com uma população em situação de rua em estado degradante, que transforma a região, num triste dormitório. É necessário que esta população tenha um atendimento adequado, antes de se gastar 38 milhões para fazer o Parque. A implantação do Parque trará algum programa paralelo para garantir este atendimento ou será tratada como questões independentes?
    Não se pode pensar no total, sem conhecer as partes, e vice-versa.
    Necessário ter o conhecimento do projeto global, do estudo dos fluxos, das alternativas, para depois podermos contribuir com sugestões. Considero esta consulta prematura.
    Como sugestão, deixo a possibilidade, de antes de implantar o Parque de modo definitivo, que se faça algumas simulações, fechando o acesso ao elevado em dias de semana e horários de rush, para se avaliar as melhores soluções e impactos.
    Como sugestão, deixo que seja feito uma regulamentação, para que o Parque não seja um território, de disputa entre músicos de rua, como acontece na Avenida Paulista, que enlouquece os moradores locais, com os mais diversos estilos e instrumentos, disputando atenção e espaço nas calçadas. Que o parque respeite os moradores e trabalhadores locais, na fiscalização de ruído e incômodos a saúde, sossego e segurança.
    Como sugestão, deixo que o Espaço da Praça Charles Miller, seja utilizado como praça pública e não como estacionamento de automóveis. É no mínimo contraditório, fechar uma via de transporte muito utilizada para o lazer, e continuar utilizar uma praça pública exclusivamente para estacionamento, em dias em que não há eventos programados. Ao menos parte da praça, poderia ficar livre para o lazer, e sem acesso a automóveis.
    Como sugestão, deixo que o programa ruas de lazer seja ampliado.
    Obrigada,

  5. Como a prefeitura propõem um parque novo se a mesma não esta cuidando nem do que temos na região central?
    Nossos parques, assim como embaixo do minhocão estão abandonados, cheios de lixos, moradores de ruas. Um total desprezo da prefeitura e no meu ponto de vista muito desnecessário criação de novos parque enquanto a prefeitura não estiver em dia com os que já existe.

  6. Renato em disse:

    Sou morador da santa Cecília, moro há 30 anos no local, hoje o que vemos é uma total falta de responsabilidade de todos, pois abandonaram o minhocão, nunca teve uma se quer manutenção, maquiagem é o bordão para São Paulo.
    O que adianta maquiar e não cuidar.
    Sou favorável a demolição do minhocão e reconstrução da avenida, pois com planejamento tudo se faz certo.
    Hoje esse parque seria apenas mais uma maquiagem para novos usuários de drogas, se não conseguem gerenciar os que tem hoje, imagine construir um novo. Será mais uma maquiagem para a CORRUPÇÃO. E o povo que vai pagar tudo isso.
    Pois onde tem obra tem CORRUPÇÃO.

  7. mylene neves rocha em disse:

    Sou moradora de um prédio em frente ao minhocão e eu não só eu como vários moradoras, somos totalmente contra a esse projeto que não faz nenhum sentido. Temos uma prefeitura que não dá conta de tomar conta de uma praça pequena como a praça Marechal Deodoro, e quer criar um parque em cima de uma estrutura podre como o minhocão que não tem manutenção nenhuma, que não foi projetado para isso. O minhocão atualmente é uma cracolândia elitizada e com a criação desse “parque” só tente a piorar, a violência e os assaltos que acontecem diariamente apos o fechamento vão se tornar bem piores. Queria saber a que interesses essa “obra’ atendo, pois com certeza não é o dos moradores que moram em frente a viaduto.

  8. Glebson em disse:

    Sou morador dos Campos Elíseos, e sou contra a construção do parque e fechamento do viaduto durante a semana. Nossa região não tem suporte para o tráfego de carros sem o elevado e tráfico de drogas com parque. Será a degradação da degradação da construção do Elevado. Eu não frequento a noite porque sei que você ser roubado, agora imagina com árvores ou itens que também a visão dos moradores ao redores ou dos frequentadores.

  9. O nosso minhoção, já deu: E preciso que haja praça e muito verde.Esperamos que o parque seja local de lazer e segurança.é necessário que haja guarda municipal 24 horas por dia, evitando ocupação de moradores e usuários de vicios ilìcitos.Parabéns São Paulo.

  10. Nadja Morais em disse:

    Sou moradora da região e totalmente contra esse projeto. A melhor opção, é a demolição, se a intenção é de fato revitalizar a região. Sabemos todos que esse projeto não ter continuidade. A cidade quer privatizar os parques todos por falta de condições em manutenção e com esse não vai ser diferente. O local vai virar nova Cracolândia, não vai resolver o problema do barulho, na vai deixar a região melhor pq os moradores de rua continuarão embaixo dele. Se o elevado não tem condições estruturais, que seja demolido. Só assim a região podera ser de fato revitalizada. Ficará mais clara, limpa. Pensem bem. Nem a praça Marechal, que é minúscula, é bem cuidada. O futuro parque também não será. Muito dinheiro para se jogar fora.

  11. Rosangela em disse:

    Não queremos parque. Queremos demolição do minhocão. Queremos melhoria do transporte público. Queremos abrigo e cuidados para os moradores de rua. Queremos segurança e limpeza no bairro. Queremos calçadas reformadas. Queremos as praças cuidadas.

  12. Everton Mata de Oliveira em disse:

    Moro ao lado e sou contrário a criação de parque. Parte de cima com assaltos constantes e parte de baixo repleto de moradores de rua degradando a região. Invistam no Parque Augusta que será próximo

  13. Sergio Aiex em disse:

    Considero o fechamento do minhocão e criação de um parque uma das anomalias mais absurdas dos últimos ano para cidade de São Paulo.
    Querem trazer a cracolândia para região de Perdizes, e Higienópolis ?
    Alem do impacto no transido da região e entorno …..
    Analisar o impacto no transito como foi feito no relatório da CET foi um erro, comparar o fechamento de 1 via e colocar no todo é fora de propósito ….
    Projeto todo errado.

  14. Lúcia de Souza Queiroz Tonete Paolini em disse:

    Como vocês vão tratar o trânsito na região? Eu moro a 1 quarteirão do minhocão e o utilizo diariamente como via de acesso à Zona Sul, centro e Lesta da Cidade. Se algo acontece no minhocão (como um acidente), todo o trânsito no entorno para, ficando um verdadeiro caos. As vias laterais e mesmo a General Olímpio já não suportam o tráfego. Não sou contra o parque, mas precisamos de um estudo estudo sério de viabilidade para o tráfego e alternativas. Quando isso será divulgado?

  15. Dirceu Bertin em disse:

    Não ao Parque Minhocão. A prefeitura não consegue manter nem os atuais parques, além do completo abandono do asfalto e semáforos da cidade. Além disso vai provocar um tsunami de engarrafamentos para quem precisa ir da zona oeste para leste.

  16. Marcus Ferraz em disse:

    Não é possível que se pense em um parque mirabolante enquanto isso todo o trânsito seja espremido e empurrado para as vias dentro do bairro.
    Como ter parque em local tão inseguro? Não resolvem os assaltos e moradores de rua e querem obrigar a todos a passar mais insegurança no trânsito, com semáforos mil, e ainda dividir espaço com faixas de ônibus em via apertada e já com muito congestionamento? É algo tão fantasioso quanto ridículo.