18/10/2019

Prefeitura começa a discutir projeto para o Jockey Club de São Paulo

População poderá opinar sobre a proposta através da internet. Município quer melhorar acessos ao equipamento e permitir sua maior utilização por parte do cidadão.



A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e a SP Urbanismo, empresa pública vinculada à Pasta, lança nesta sexta-feira (18) a consulta pública online sobre o Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Jockey Club. Clique aqui para participar.

Nesta primeira fase são apresentados à sociedade civil o Diagnóstico da área estudada e o Programa de Interesse Público da futura intervenção. O Projeto é uma oportunidade para que a população possa discutir o papel a ser desempenhado por este importante equipamento histórico no contexto de desenvolvimento urbano atual da cidade.

As diretrizes da proposta, agora em discussão, buscam valorizar os atributos históricos e paisagísticos do hipódromo, além de ampliar sua contribuição ambiental à cidade, permitindo novas atividades de interesse público e, assim, uma maior utilização do equipamento por parte da população. As conexões do Hipódromo com as estações Hebraica-Rebouças e Cidade Jardim da CPTM,  estação Butantã do Metrô e Corredor Rebouças da SPTrans também devem ser qualificadas, melhorando a segurança e o conforto para pedestres e ciclistas.

O Hipódromo de Cidade Jardim, mais conhecido como Jockey Club, é um equipamento privado, situado no distrito do Morumbi, pertencente à Subprefeitura do Butantã. Está inserido em uma Zona de Ocupação Especial (ZOE) que, de acordo com a atual Lei de Zoneamento (Lei nº 16.402/2016), deve receber um Projeto de Intervenção Urbana (PIU).

O Hipódromo foi inaugurado em 25 de janeiro de 1941. Desde então é referência para o turfe nacional (corrida de cavalos), recebendo os principais eventos da modalidade junto com o Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro. Em 2010 o conjunto do Jockey Club foi tombado pelo CONDEPHAAT, vinculado ao Governo do Estado, e em 2013 pelo CONPRESP, da Prefeitura de São Paulo. As duas resoluções ressaltam o valor histórico, arquitetônico, cultural e simbólico do local.

Nos últimos anos, com o objetivo de diversificar e intensificar a utilização do equipamento e, consequentemente, atrair público em dias e horários que não há a prática do turfe, o Jockey tem recepcionado diversos eventos, principalmente os ligados à gastronomia e cultura.




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Comentários

  1. Luiz A.A. Balthazar em disse:

    Parabenizo a iniciativa. Tratando-se de um clube privado deveria ser capaz de gerir sua evolucao em conformidade com sua finalidade original : manter o turfe operacional e desenvolvido. Muito se.argumenta que o turfe nao teria mais atratividade , o que discordo veementemente, o Turfe esta bem obrigado em varios lugares do mundo em especial em grande centros metropolitanos…sendo em cada uma destas localidades um evento constante de entretenimento e amusement consagrado e lucrativo, ora sob gestao mais, ou menos, profissionalizada. Infelizmente condicoes especificas da evolucao interna do clube social ( nucleo de onde saem os eleitos para a gestao executiva do clube)e de sua baixa vocacao para desenvolver a gestao das apostas e do marketing direto e colateral do negocio- fim ( turfe) e do espaço disponivel extra turfe, o clube de SP vem perdendo competitividade e se mantido, com dificuldade, gracas a venda e alienacao de seus ativos patrimoniais..

    Levando em conta esta constastaçao, reitero , parabenizo a iniciativa por entender q a cidade e suas plataformas podem ajudar a recolocar o jockey numa rota de desenvolvimento resguardadas algumas questoes a meu ver fundamentais.:

    1. o clube é privado e tem uma area exclusiva utilizada oelos socioa q deve ser mantida e respeitada ;

    2.o clube é de turfe e isso é parte constitucional da existencia do sucesso da area nao ter se tornado mais uma area densa de construcoes numa cidade ja carente de espacos abertos. O turfe deve permanecer e ser adm por uma equipe profissional com expertise em turfe.
    3.o espaco é um respiro paisagistico fundamental para o entorno do Rio…sendo inclusive um dos poucos espacos situados a margem do Rio q ainda existe frequencia e
    possibilidade de lazer.

    4.existem como em todos espacos abertos inumeras atividades comerciais e esportivas que poderiam ser ativadas para gerar frequencia e recursos para o clube se manter saudavel financeiramente. ja esta claro q a instalacao de bares e restaurantes sao iniciativas q se sustentam bem no espaco sempre havendo mesmo nos momentos mais dificieis do clube quem quisesse operar no clube e isso poderia ser bastante motivado …

    5.o clube precisa ser tratado adequadamente pela prefeitura no tocante ao processo fiscal tributario..nao parece razoavel fazer distincao na cobranca de iptu em relacao aos demais clubes.mesmo sabendo q a geracao de apostas desconfigurasse a singularidade do tratamento fiscal aos demais clubes.

    6.qualquer inciativa deveria considera um aspecto interessante e que.ninguem ate agora aventou por nao ser popular…o jockey clube poderia ser um braco extendido de uma associacao de clubes que ja existem na regiao…o que seria uma forma rapida de dar fomento e geracao de receitas, Explico: Existem os clubes Alto de Pinheiros, Anhembi, Hebraica, Pinheiros , Paulistano, Harmonia, Paineiras que estao ja no limite de sua capacidade e o Jockey podetia na area q é reservada / privada fazer convenios com estes clubes para uma frequencia compartilhada…desenvolvendo equipamentos que motivassem uma.frequencia reciproca. e abrisse oportumidades mais acessiveis para os moradores.do entorno, em ultima analise a finalidade social local que tem demanda…e nao tem oferta atual.

    7.parece claro q parte do clube poderia sim ser interligado ao parque do povo e de certa forma a Usp onde atividades de simples comeplexidade mas de alta atratividade como corridas e caminhadas sao muito aprceiadas…o que impede de ser implantada uma pista permanente de corridas (mista bike e pedestre)sem invadir as areas privadas e do turfe…é apenas uma questao de estudo e.configuracao..sendo bem vinda uma.pista de.performance mais esportiva para os.ciclistas que tanto aumentam e demandam espacos…sem ,com uma ideia assim , invadir ruas que hoje sao necessarias para o trafego e mobilidade na cidade…

    8. um olhar cuidadoso para com os funcionarios remanescentes do clube( muito desvalorizados) e toda a cadeia de.geracao de.valor que o turfe gera deveria ser objeto de tratativa e respeito sendo uma.economia vibrante , viva, que interliga a cidade ao campo e que faz.bem a cidade como processo cultural alem de paisagistico

    9. agradeco e torco para que o clube se reerga sem perder suas caracteristicas paisagisticas e arquitetonicas…vez que consteuir predios , enxher de carros seria a antitese da presente necessidade da cidade, avida lor respiros e paisagens sem edificacoes e.automoveis.