Diagnósticos
Para entender o uso e funcionamento dos calçadões nos dias atuais, a equipe da SP Urbanismo saiu a campo para uma série de levantamento de dados quantitativos e qualitativos, utilizando uma metodologia composta de alguns métodos e estudos já experimentados em outros lugares e situações.
Uma das metodologias utilizadas para análise das calçadas foi o estudo “Active Design: Shaping the Sidewalk Experience”, elaborado pela Prefeitura Nova Iorque. Esta metodologia enfatiza o desenho de perspectivas que representem a experiência do pedestre ao caminhar por essas calçadas. Cada um dos 4 planos que compõem esta perspectiva (plano do piso, da via, do edifício e da cobertura) são desenhados separadamente, habilitando um olhar mais atento e crítico dos elementos que os compõem.
Outro estudo utilizado foi a observação da qualidade urbana a partir de 12 critérios propostos pelo urbanista Jan Gehl, sintetizados nos temas: Proteção, Conforto e Prazer. Os temas envolvem a avaliação da atuação dos poderes públicos, a presença ou ausência de equipamentos e a escala dos elementos conformadores do espaço público. A presença de fachadas ativas também foi verificada quanto à quantidade e qualidade, em notas de A a E.
Fichas preenchidas pela equipe
Por fim, vários levantamentos quantitativos foram realizados, tais como o numero de usuários nos diferentes horários, de bicicletas e veículos, as características de iluminação, a quantidade de lixo, numero de tampas, etc.
Fichas sintetizam parâmetros obtidos em campo e facilitam a compreensão – e comparação – dos elementos que caracterizam as calçadas avaliadas, qualitativa e quantitativamente.